Montagens de funk carioca: processos afrodiaspóricos com o ciclo rítmico do congo, a capoeira e o maculelê

Este artigo apresenta evidências sobre a influência de elementos musicais origem banto em montagens funk carioca realizadas na primeira metade da década 1990. Com base nos trabalhos Mukuna (1990) e Pinto (1998), persistências descartes processos Diáspora Africana, o presente trabalho pesquisa demonstra inclusão sonoridades afrodiaspóricas no que ficou conhecido como nacionalização do partir 1989. Para realização desta etnografia histórica, foram utilizados os seguintes métodos: a) exploratória produções época, as Equipe Pipo’s DJ Alessandro (Equipe Laser Rio), b) entrevistas semiestruturadas com produtores c) análise musical. Em suma, demonstrou-se existência da: 1) popularização técnica produção advento samplers acessíveis equipes pequeno médio porte Rio Janeiro; 2) utilização uma gravação acústica instrumento berimbau montagem intitulada Berimbau, Pipo’s, início fase processo estabelecida entre capoeira associadas aos bailes funk; 3) Berimbau para criadas pelo oriundos maculelê; 4) relação continuidade toque maculelê, tido por Macumba Lelê (1994), congo ouro (candomblé caboclo) ciclo rítmico congo, banto.